segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

(Mensagem:) Comunicação Verbal

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(Mensagem:) Comunicação Verbal

Disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. Êx 4.10

Não é raro encontrarmos queridas e consagradas no trabalho do Senhor, que se dizem incapazes de ocupar um cargo na SAF, Federação, Sinodal, ou em uma outra função dentro da igreja, só porque "não sabem falar em público".

Realmente, nem todas as pessoas têm a mesma facilidade na comunicação verbal, mas Deus, que fez a boca, também capacita aquele a quem ele chama. Foi o que Deus ensinou a Moisés, lá no tempo do Antigo Testamento.


Assim como não foi justificativa para Moisés  deixar de realizar a tarefa que lhe era designada por Deus, também não o é para nós, hoje. Quando nos dispomos a servir a Deus, nossos dons são colocados na dependência dele, e ele nos equipa e nos orienta como usá-los.

Nos tempos atuais, temos, ainda, a vantagem de podermos nos aperfeiçoar na arte de comunicação, por meio de leiturs e cursos que muito nos ajudam. Vamos, então, compartilhar algumas verdades que não são difíceis de colocar em prática.

De um modo geral, as pessoas evitam falar em público por uma série de razões, como vergonha (inibição), medo de enfrentar a audiência, medo de não saber responder a alguma pergunta, receio de parecer ridículo ou de falar coisas erradas, etc. Essas "razões", contudo, não têm o menor fundamento; elas apenas servem para esconder a única e real razão: a falta de treino ou de familiaridade com a comunicação verbal! É perfeitamente normal que algumas pessoas "pareçam" mais naturais ou mais à vontade que outras, ao falarem em grupo. A diferença, contudo, reside apenas no quanto uns conseguem se "desligar" dos falsos e infundados receios e concentrarem-se na comunicação. Na realidade, é mais importante "ser natural" que "parecer natural". O treinamento e a perseverança permitem alcançar aquele objetivo.

A expressão (comunicação) verbal pessoa a pessoa ou entre pequenos grupos, como em nossas reuniões departamentais, pode servir de importante preparação para falar em público, em ambientes mais formais ou diante de grandes audiências, como, por exemplo, em um congresso ou em uma reunião inspirativa da Sinodal.

Se a ideia de falar em público a deixa nervosa, não pense que isso ocorre somente com você. Inibição, nervosismo, ansiedade, tensão, apreensão, medo, pavor, em maior ou menor grau, ocorrem com qualquer pessoa ao falar em público. Associados às demais manifestações de descarga de adrenalina, como extremidades frias, sudorese da fronte e das mãos, palpitações, sensações de vazio no estômago, constituem um quadro muito conhecido e frequente que, entretanto, pode ser perfeitamente controlado ou até mesmo abolido, mediante uma cuidadosa preparação. Os principais requisitos continuam sendo a vontade e a determinação. Podemos afirmar que, de um modo geral, quem quer falar em público, pode e consegue falar em público.

O "pânico do pódio" é uma experiência muito comum. O auditório, de um modo geral, entende e desculpa o nervosismo do orador. A maioria das pessoas com esse problema, contudo, manifesta apenas uma discreta alteração da voz, que tende a desaparecer à medida que a apresentação progride. A ansiedade e a tensão surgem no início da apresentação e persistem pelos primeiros dois a três minutos. Depois, costumam ceder e, ao final da apresentação, a maior parte dos apresentadores está plenamente confortável.

O QUE NÃO FAZER COMO PRELETOR OU DIRIGENTE

Pense rapidamente: nesses dois últimos anos, quais foram os erros cometidos por preletores ou dirigentes em estudos, palestras, reuniões, que mais chamaram sua atenção? Que erros foram esses que se tornaram uma barreira às informações veiculadas?

A ideia é que você leia a lista que segue abaixo, assinalando aqueles erros que mais se encaixam em sua atuação no papel de comunicador, visando ao seu aprimoramento, quanto à compreensão e à qualidade da mensagem a ser exposta.

EVITE:
  • Falar muito baixo ou muito alto;
  • Pronunciar mal as palavras;
  • Falar muito depressa ou muito devagar;
  • Não pronuciar corretamente os termos estrangeiros;
  • Utilizar vícios de linguagem: Tá? Né?, Ok?, Certo?, Entendeu?, Percebe? Assim..., A gente..., Acho que...;
  • Cometer erros gramaticais;
  • Comer os "esses" e "erres";
  • Falar de forma estridente;
  • Pronunciar as palavras atropeladamente;
  • Falar em tom monocórdio;
  • Ser prolixo ou monossilábico;
  • Coordenar as ideias de forma inadequada;
  • Exprimir-se sem objetividade e clareza;
  • Fazer uso de termos técnicos para público leigo;
  • Não considerar o momento, local e meio mais oportunos para transmitir a mensagem;
  • Utilizar argumentos inconsistentes;
  • Perder-se no exagero de detalhes;
  • Diminuir o volume da voz nos finais das frases;
  • Não enfatizar as ideias principais;
  • Abusar do excesso de citações.
E, agora, pense novamente: em que medida você também está cometendo esses erros e desacertos, os quais roubam o interesse dos que assistem a mensagem e anulam a possibilidade de uma comunicação receptiva?

Com humildade, faça essa avaliação e, buscando sempre em primeiro lugar a orientação e a bênção de Deus, não tenha medo de ser uma boa comunicadora no trabalho que o Senhor colocar em suas mãos.

Mathilde Meyer Pinto Ribeiro
Secretária de Comunicação e Marketing
SAF em Revista - 1º trimestre 2005

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